segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Polidez Permanente


Polidez automática e sintética,
Para a boa impressão desejada, exigida
Glórias, glórias desejadas.
Vontade constante de ser,
Ser, ser O que!?
Um desconhecido de si mesmo,
Um estranho familiar.
Um mundo de Nomes
De ser, sem poder ser muito
Sem poder ser pouco
Um mundo de loucos desumanos,
Um mundo desejado, sonhado, buscado.
Longe de muitos, realidade de poucos,
Dito perto pra alguns.
Busca constante de uma fantasia,
“irreal”, surreal.
Vontade que move o mundo,
Que o mantém vivo, ativo, em movimento.
Dura busca,
Que faz muitos deixar as “alegrias” de lado,
Zumbis que perambulam atrás de um lugar.
Seu, dos outros, de ninguém.
Branco. Preto.
Colorido. Incolor.

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