sábado, 5 de novembro de 2011

Pessoas...

Existem pessoas que fazem-nos felizes apesar de tudo.
Existem pessoas que nos fazem sorrir apesar da dor.
Existem pessoas que nos fazem sentir alegria de estar vivo.
Existem pessoas de uma inestimável importância na minha vida.
Estas são apenas algumas... 
Começando pela mais impotante de todas: minha mãe!






terça-feira, 25 de outubro de 2011

Fascinação (e delírio)

Em uma noite de quinta-feira, estava eu "navegando" na net, resolvi olhar o e-mail da turma (Letras 2009.2, UAG/UFRPE) pra saber se havia algo enviado por professores, deparei-me com um e-mail de uma colega no qual ela comunicava-nos do III Festival de Artes Cênicas de Garanhuns.
Fiquei fascinado com aquilo (o teatro sempre me fascinou). Vi que teriam oficinas de teatro e resolvi me inscrever. Eis que eu chego pra oficina ministrada por Edson Bueno, e ele nos diz que "pra ser ator é preciso ter dentro de si, o Deus Dionísio (deus do delírio, dos sentimentos, etc.) e o Deus Apolo (deus da perfeição)". E que "caso seja preciso escolher entre os dois, opte por Dionísio, o ator não pode ter medo do delírio".
Então, todas essas feras deliraram:

Mudança

Até então utilizei este espaço para postar meus "poemas". Mas estive pensando que a nossa vida se constitui de momentos, e com esses construímos nossas "vidas". Momentos felizes, estes são a vida que fica em nossas mentes. Não que as dores ou as coisas do tipo não tenham suas contribuições, mas é inegável que se fosse possível não passaríamos por elas. Portanto a partir de hoje começarei a postar coisas que acho que constituem minha "vida".

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Descobrindo-se

No barulho de um silêncio,
Tento me encontrar.
Por vezes tento.
Às vezes desisto.
Mas sempre em silêncio tento organizar a desordem da minha mente.
Que mente.
Fértil.
De louco,
Um pouco.
Tento me ver como me vejo.
Desejo, e depois não desejo mais.
Não quero ser mais um,
E acabo sendo.
Por simplicidade.
Medo.
Não sei de que,
Não costumo ter medo!
Mas me amedronto em algumas situações.
Talvez uma condição de humano.
É, sou humano!

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

“O Eixo inalterável”


A vida tem seus momentos:
De tristezas, de dores e de alegrias.
Acredito que a vida seja movida
Por um grande eixo inalterável,
Mas às vezes duvido disso!
Penso que o que tiver de ser será,
Mas nem sempre aceito passivamente o que ela me impõe.
Queria poder traçar os meus próprios passos,
Mas o Eixo não me permite!
E se esse Eixo não existir e eu simplesmente estiver aceitando
Suas surpresas?
E se eu estiver encarando coisas que podiam ser diferentes?
E se eu puder mudá-las?
Como saber se estou aceitando as coisas por não poder mudá-las,
Ou por não saber que posso mudá-las?
Não sei!
O jeito é fazer o que julgo ser correto,
Esperar que isto resulte no melhor;
Aguardar!
A vida tem seus mistérios,
E cabe a nós, crer ou não,
Aceitar ou não.
Mas o Eixo e o tudo são questões de fé e ponto de vista.

O ato de grafar


Nas palavras me perco,
Sem querer, mas por vontade “própria”.
Gosto de ser refém delas,
Pois assim, sinto-me obrigado a tratá-las bem,
Gosto de vê-las sendo bem tratadas em minhas mãos.
Não sei se nasci pra dominá-las,
Ou pra ser dominado por elas.
Confesso que gosto de ser mandado!
Acho que elas dominaram minha mente,
E me usam como se eu fosse um “deus da vida”.
É, sirvo pra dar vida às palavras que estão ocultas em minha mente.
Psicografia? Não, apenas materialização de “ideias minhas”,
Sou usado por vontade própria.
Gosto de ser capacho delas!
Quando percebo que estou prestes a ser usado,
Disponho-me!
Chego quase a dizer “me dominem!”.
Se eu gostaria de mandar?
Não sei, talvez mandar nelas não reserve a mesma graça,
Não me cause contentamento.
É interessante vê-las surgindo uma a uma quando querem.
Talvez esse seja seu mais sublime charme.
Acho que gosto do charme de vê-las surgirem (ou não),
Quando querem!

Vida incolor

Tonalidades opacas de uma vida incolor,
E me vêm gritos sussurrados,
De tormento ou será dor?
Não vejo beleza de flor,
Apenas a abundância de ausência de cor.
“Pra que cores?”,
“As cores não dizem nada!”,
Tento me consolar assim.
Mas no fundo, queria ter asas de borboletas,
Olhos de arco-íris
E viver mergulhado em cores,
Com todas as suas variações e tonalidades.
Querer, palavra ousada!
Ouso dizer que quero cores,
Milhares delas com suas insignificantes variações!
Mas a realidade das cores se extingue
Na incoloridade das coisas.
Talvez apenas as coisas insignificantes
Signifiquem em cores.
“Mas cores são cores!”,
Até que ponto?!